Hoje me encontrei extremamente reflexivo. Sim! Consegui uma trégua com a rotina dos compromissos, e todas as inquietações que nos envolvem e nos afastam de uma reflexão profunda sobre nós mesmos, as pessoas, o tempo em que vivemos, o Mundo.
Eu reconheço que por muitas vezes fujo, desvio meu olhar e acabo decepcionando meu próprio coração por perder tantas oportunidades. É certo que nos encontramos algumas vezes, mas o encontro de hoje foi intenso e especial.
Nosso coração é um grande labirinto pelo qual não andamos sequer um centésimo dele. Um ser especial e perfeito o conhece profundamente. Ele mesmo é o “facilitador deste encontro do qual fugi inúmeras vezes.
Ah Vida! Vida bela, amorosa, esplendorosa, audaciosa, perigosa, vivida com intensidade por aqueles que enxergam nela, a oportunidade de marcar uma época amando e respeitando e encantando o coração das pessoas.
Fé inabalável quando todos perderam as esperanças;
Encontrar um momento de paz e silêncio quando todas as cornetas do mundo estão apontadas para você;
Acalmar o coração quando ele deseja aquilo que talvez nunca irá possuir;
Amar quando a face está marcada pela indiferença;
Apaixonar-se pela vida quando todos pedem para que você vire as costas para tudo e todos;
Acreditar que existe sempre uma saída quando a voz de nossa loucura diz que não existe mais solução;
Aos que dizem que é preciso dias de chuva pra regar as sementes que germinarão o fruto da vida, para esses eu digo: bendita fraqueza! Bendita fraqueza que me recorda, assim como o bilhetinho que deixamos em cima da mesa para não nos esquecermos de pagar a conta, ligar para uma pessoa especial no dia de seu aniversário, dar o recado do telefone... que não sou melhor do que ninguém. Também não sou pior. Me chamo Marcos e tenho uma missão a cumprir que está acima de todas as missões e compromissos que assumi em minha casa, em minha empresa, com meus amigos, com a minha Igreja: amar a vida, principalmente as pessoas. Dar a elas o melhor de mim para que se sintam amadas e queridas. Errando? Sim, porque sou fraco. Mas nunca desistindo de acertar.
Reconhecer-se fraco não significa ser derrotado ou deprimido com a vida. Precisamos estar em um processo de melhoria contínua, aproveitando momentos de reflexão para rever atitudes e melhorar aquilo que é preciso.
De tolos o mundo está cheio. Precisamos de pessoas que estejam compromissadas com a paz na própria casa. Que troquem as palavras de balbúrdia, discórdia e intriga, por palavras de exaltação e motivação. Troquem uma ação mal pensada por um momento de reflexão. Que troquem a indiferença pela compreensão. Que contrariem os padrões impostos como corretos pela sociedade que despreza o amor e o compromisso, tornando as pessoas mais descartáveis que um copo do bebedouro de uma rodoviária. É difícil, utópico, careta para muitos. E quem disse que seria fácil!