sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Ciclo da Vida (Circle of Life) - Elton John

Desde o dia que chegamos ao planeta
E abrimos nossos olhos para o sol
Há mais a ser visto além do que já vimos
E mais a fazer do que já foi feito

Alguns dizem "devore ou seja devorado"
Outros dizem "viva e deixe viver"
Mas todos concordam juntos
Você nunca deve tirar mais do que dá

No ciclo da vida
Esta é a roda da fortuna
Este é o salto da fé
Esta é a faixa de esperança
Até encontrarmos nosso lugar
Nos caminhos que se desenrolam
No ciclo, no ciclo da vida

Alguns de nós caem pela estrada
Enquanto outros alcançam as estrelas
Alguns de nós navegam acima dos problemas
Enquanto outros tem que viver com as cicatrizes

Há muito para se conseguir aqui
Mais para se encontrar do que o que já foi encontrado
Mas o sol se move alto no céu azul safira
E mantêm-se, ora grande, ora pequeno, neste ciclo sem fim



terça-feira, 22 de junho de 2010

Paradoxo dos Tempos Modernos


Pensando na vida, pensei sobre o mundo. Pensando sobre o mundo, pensei no que poderia ser melhor, o que as pessoas verdadeiramente precisam, o que realmente elas procuram.

Por qual causa devemos gastar mais energia? em que devemos nos empenhar nesta vida? o que é prioridade? Quais são nossos verdadeiros valores pelos quais vivemos, nos movemos e somos?

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva este texto a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente continuar atualizando o seu facebook..

Lembre-se de cuidar de si mesmo, educando-se a buscar conteúdos, frequentar ambientes saudáveis, acompanhar-se de pessoas que possam agregar algum valor a sua vida. Ouça pelo menos uma vez ao dia uma música que fale de vida, de amor, que te recorde pessoas especiais. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado. As oportunidades passam, você fica!...(com ou sem elas, é uma questão de capacidade e escolha)


sábado, 5 de junho de 2010

....e tudo se passou...


Uma fração de segundos! Este é o tempo em que tudo é definido. Da demência ao paraíso. Do apogeu ao declínio. Do céu ao inferno.
Nos lábios um gosto de licor de morango. Nas mãos, um bastão que garante a sobrevivência no caminhar sob as cordas da intolerência e da ignorância. O equilíbrio por hora parece se esvair e, das cordas, um mergulho nas redes amargas deste picadeiro sem palhaço, sem risos, sem as pipocas doces, sem o beijo escondido na mocinha da primeira fila, sem a linda canção que borbulha sentimentos de alegria.

Devaneios da mente....Sim, apenas devaneios. Por hora nevoeiros que obstruem a visão de um horizonte lindo, onde as fontes límpidas correm lavando as rochas, passando pelo campo de onde brotam as mais lindas tulipas. E quando no remanso de uma tarde onde o sol extasiado se rende ao fim do dia, a brisa leve toca a paisagem desajustando o colorido e disseminando ao ar os dente-de-leão que levam consigo as sementes que postergarão sua existência. Um êxtase!

Da profunda paz, à beira do abismo da mais impetuosa inquietação. Vida vivida a meio fio. Rimos a mercê de um colapso de tristeza. Amamos sob o olhar tenebroso do ódio.

Entre o céu e a terra existem muitas verdades difíceis de se entender. Neste labirinto de paredes marcadas, a passos rápidos e desconfiados peregrinamos na certeza de que o certo está por vir.
E quando nos devaneios desta mente insana, em meio a cortina de névoa se abre um feixe de luz. Toda a casa se ilumina. E antes mesmo do pequeno pardal abandonar seu ninho, corremos ao encontro da esperança, como o rio corre para o mar. Porque a esperança nunca nos abandona. Nós a abandonamos, mesmo que por um segundo. É o que basta!